Terçol: o que é, causas, sintomas, tratamento e risco de contágio

Terçol: o que é, causas, sintomas, tratamento e risco de contágio


O terçol é um problema rodeado de mitos e verdades. Quem nunca ouviu falar que o terçol aparece quando alguém recusa comida para uma grávida? É uma conversa bem comum, mas longe de ser verdadeira.

Sendo assim, é importante saber bem e diminuir todas as dúvidas para diferenciar o que é mito do que é real.

Vamos entender mais sobre o terçol?

Prossiga com a leitura!

O que é terçol?

O terçol é uma inflamação que ocorre ao redor dos olhos quando algumas glândulas, Zeiss e Mol (presentes nas pálpebras) se entopem ou são infectadas por bactérias.

A inflamação que acontece nas pálpebras é normalmente na região externa, porém, também pode surgir na glândula mais interna.

Nesses casos, os sintomas são menos dolorosos, mas o problema só pode ser removido com cirurgia.

Popularmente conhecido por terçol, o nome mais correto do problema é hordéolo.


Sintomas comuns do terçol no olho

A principal característica do terçol é justamente o inchaço comum na pálpebra. Mas, além disso, existem outros sintomas, como:
  • Inchaço com a presença de pus;
  • Dor no local;
  • Vermelhidão na região;
  • Fotofobia (sensibilidade à luz);
  • Visão embaçada;
  • Lacrimejamento constante.
Os sintomas não são os mesmos para todas as pessoas. Dessa forma, a melhor opção é buscar um oftalmologista para entender se o problema se trata ou não de hordéolo.

O que pode causar terçol?

As diversas causas incluem:

1. Blefarite

É um problema que causa a inflamação na borda das pálpebras, onde nascem os cílios, e essa inflamação pode causar o terçol.

2. Oleosidade em excesso nos olhos

Quem tem muita oleosidade nos olhos pode ter as glândulas sebáceas obstruídas, ocasionando o terçol.

3. Infecção bacteriana

Que é quando uma bactéria fica alojada dentro da glândula, causando o problema nas pálpebras;

4. Mau funcionamento das glândulas

Pode ocorrer por diversos fatores distintos.

Fatores de risco

Não tem nenhuma relação com as grávidas, e sim com:
  • Pessoas que apresentam o quadro de blefarite;
  • Quem possui a pele oleosa;
  • Pessoas que estão terceira idade;
  • Pessoas que estão na adolescência e possuem os hormônios desregulados.


Como tratar terçol no olho

Em geral, o terçol costuma desaparecer sozinho em até uma semana, então na maioria das vezes não é necessário ir ao médico. Porém, se o problema perdurar por mais dias, se espalhar para o rosto (deixando outras áreas vermelhas, quentes e doloridas), prejudicar a visão ou deixar os olhos vermelhos/irritados, o recomendado é procurar um oftalmologista.

É importante saber que às vezes, quando o terçol é muito grande ou existe mais de um na mesma pálpebra, ele pode ter uma influência direta na superfície da córnea, causando um astigmatismo momentâneo, mas é um fator raro.

Por mais que não seja um problema oftalmológico grave, só um médico pode dar um diagnóstico preciso e tratar o problema da melhor maneira possível.

Nunca faça automedicação. Às vezes o que é um problema simples pode se tornar muito grave. Só use o que for recomendado pelo médico.

Como se pega terçol no olho?

Você não precisa se preocupar com contágio pois o terçol não passa para outra pessoa.

Não é contagioso, assim como as espinhas de acne também não são contagiosas. É um fenômeno de inflamação e irritação local que não pode ser transmitido a outras pessoas por meio do contato casual. Mas o grande número de bactérias no pus pode causar outras irritações.



Conjuntivite: sintomas, tipos e tratamentos

Conjuntivite: sintomas, tipos e tratamentos

 


O que é conjuntivite?


A conjuntivite se manifesta por uma inflamação ou irritação da conjuntiva — membrana fina e transparente que cobre a parte branca do olho. Suas causas podem incluir alergias (à fumaça, maquiagem ou cloro de piscina, por exemplo) ou infecções causadas por bactérias ou vírus.

Apesar de muito incômodas e contagiosas, em geral as conjuntivites são fáceis de tratar e não costumam deixar sequelas. A mais comum é a infecciosa, que é contraída através do contato direto com pessoas ou superfícies contaminadas.

Um estudo publicado na Revista Brasileira de Oftalmologia no ano passado, avaliando 783 pacientes, verificou que conjuntivite foi responsável por quase 40% das urgências oftalmológicas, com 302 casos.

O mesmo estudo verificou que 75% dos casos de conjuntivite tiveram origem bacteriana


Quais os tipos mais comuns de conjuntivites?

Como dissemos, as conjuntivites infecciosas podem ser de duas categorias: viral ou bacteriana. E costumam ocorrer com pouca frequência.

Já as conjuntivites alérgicas ocorrem nas formas crônica ou aguda, especialmente em pacientes com mais tendência a apresentar alergias. Nestes casos, a doença em si não é transmissível, mas recomenda-se fortemente a ida ao oftalmologista.

Enquanto a forma infecciosa pode atingir apenas um ou ambos os olhos, a forma alérgica geralmente atinge os dois olhos ao mesmo tempo.

Conheça melhor os três tipos de conjuntivite.


1. Conjuntivite viral

O adenovírus — grupo de vírus que causam doenças respiratórias, como resfriados, bronquites ou pneumonias — se instala nos olhos, provocando a chamada conjuntivite viral.

Nestes casos de conjuntivite, é comum observar a presença de secreção esbranquiçada nos olhos, além de febre e dor de garganta.

Tosse, espirro e secreção ocular colaboram com a transmissão do vírus, no entanto, não há relatos de transmissão pelo ar.

2. Conjuntivite Bacteriana

Diferentemente do tipo viral, a conjuntivite bacteriana apresenta secreção mais volumosa e de tom amarelado.

O contágio muitas vezes acontece pelo toque, no momento em que alguém encosta a mão em um lugar contaminado e leva aos olhos.

O tratamento geralmente é feito com uso de antibióticos, que combatem os efeitos da infecção.

3. Conjuntivite Alérgica

Esta é a manifestação mais simples da conjuntivite, porém não menos preocupante, pois cerca de 20% das pessoas apresentam algum grau de conjuntivite alérgica.

Os agentes causadores das crises alérgicas incluem alimentos, poeira, pelos de animais, pólen, medicamentos, ácaros, insetos, entre outros.


Conjuntivite pode ser causada pelo coronavírus?

Sim, pode!

Segundo o professor do Departamento de Oftalmologia da Faculdade de Medicina da UFMG, Daniel Vitor Santos, da mesma forma que outros vírus conhecidos, como os de gripes comuns, o coronavírus também pode levar a quadros de conjuntivite.

Ainda segundo o professor, todas as infecções de vias aéreas (como garganta e nariz) podem levar a inflamação da conjuntiva. E, por conta disso, os oftalmologistas têm perguntado aos pacientes com suspeita de conjuntivite se ele também apresentou algum problema respiratório recentemente, como tosse ou nariz escorrendo. 

No entanto, as formas de tratamento são as mesmas das outras conjuntivites virais.

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Sintomas da conjuntivite

  • Vermelhidão ou lacrimejamento;
  • Coceira acentuada;
  • Sensação de areia nos olhos; 
  • Ardência constante;
  • Inchaço nas pálpebras;
  • Sensibilidade à luz;
  • Visão embaçada;
  • Olhos grudados ao acordar;
  • Secreção esbranquiçada ou amarelada.


Quais os tratamentos para cada tipo de conjuntivite?

O tratamento dos quadros de conjuntivite vai sempre depender do tipo que for diagnosticado pelo oftalmologista.

Um cuidado básico, recomendado nos três casos, consiste na limpeza das pálpebras com água ou soro fisiológico.

Mas confira abaixo os tratamentos mais comuns para cada tipo.

1. Conjuntivite viral

Esse tipo específico de conjuntivite costuma durar entre 4 e 7 dias e não costuma exigir um tratamento específico. No entanto, isso não dispensa a ida ao oftalmologista para confirmação do diagnóstico e as devidas orientações.

Geralmente são indicados colírios para a hidratação dos olhos, além da higienização das pálpebras ao longo do dia. As compressas frias e úmidas também costumam ser indicadas nos casos de possíveis desconfortos.
 
2. Conjuntivite bacteriana

Nesses casos, o objetivo do tratamento é combater a bactéria causadora da inflamação, sendo geralmente recomendado o uso de antibióticos em forma de colírios ou pomadas.

A duração média do quadro de infecção costuma ser de uma semana.

3. Conjuntivite alérgica

Nestes casos, medicamentos antialérgicos são usados para prevenir ou combater os quadros de alergia ocular.

Caso você faça uso de lentes de contato, suspenda imediatamente ao menor sinal de irritação nos olhos.

Tenha em mente que as crises alérgicas costumam ser recorrentes, sendo necessário tomar os cuidados básicos para a prevenção. O mesmo valendo para as conjuntivites de origem alérgica.

E os quadros costumam se agravar nos meses mais secos do ano, como no inverno.

Se a conjuntivite alérgica se tornar crônica e não forem tomados os devidos cuidados, pode vir a ocorrer opacificação da córnea, diminuição da capacidade da visão, podendo levar à cegueira.

Como você pôde ver neste artigo, a conjuntivite é um quadro geralmente simples e de fácil tratamento, mas que pode complicar se não for cuidado logo e da maneira certa.




Como tratar olhos lacrimejantes ou olhos marejados

Como tratar olhos lacrimejantes ou olhos marejados



Olhos lacrimejantes são, geralmente, temporários e podem ser tratados com colírio ou tirando uma folga dos dispositivos digitais. No entanto, olhos que lacrimejam constantemente podem ser um sinal de uma doença subjacente, oculta.

A causa mais comum de olhos lacrimejantes são alergias, tensão ocular digital, lentes de contato velhas ou danificadas e ciscos (tal como um cílio solto). E, surpreendentemente, seus olhos podem estar lacrimejando tanto porque estão, na verdade, secos e sem umidade.

Se seus olhos ainda estiverem lacrimejando depois de tomar essas medidas, você pode ter uma doença ocular mais séria. Consulte seu oftalmologista para diagnóstico e tratamento.

Quais são as causas comuns de olhos lacrimejantes?

Há muitas razões pelas quais seus olhos podem estar lacrimejando mais do que o habitual.

 

Alergias: Alergias sazonais provocam coceira nos olhos, fazendo com que seus olhos produzam mais lubrificação para acalmar a irritação. Colírios e anti-histamínicos podem ajudar.

Conjuntivite: Conjuntivite pode fazer com que seus olhos se lubrifiquem mais do que o habitual. No entanto, no caso da conjuntivite, seus olhos estão produzindo uma substância grossa. Se os seus olhos estão úmidos, mas suas “lágrimas” são mais espessas do que o habitual ou têm uma cor amarelada, consulte um oftalmologista imediatamente para fazer tratamento.

Síndrome do olho seco: Como os olhos secos podem causar olhos lacrimejantes? Glândulas lacrimais saudáveis usam três ingredientes para manter os olhos umedecidos: água, muco e óleo. Quando seus olhos estão secos devido a problemas de glândulas lacrimais, então seus olhos vão produzir água (somente) em seus olhos para umedecer, mas sem o muco e óleo, a umidade não vai ser mantida. Colírios medicinais podem ajudar nesse caso.

Outras causas para olhos excessivamente lacrimejantes, de acordo com Wills Eye Hospital, incluem:
  • Envelhecimento
  • Queratite bacteriana
  • Blefarite
  • Tensão ocular digital
  • Úlcera da córnea
  • Ciscos (cílios, poeira etc.)
  • Infecções oculares
  • Lesões oculares
  • Glaucoma
  • Problemas com o sistema de drenagem lacrimal
  • Degeneração macular (DMRI úmida)
  • Lentes de contato antigas ou rasgadas
  • Terçóis (internos ou externos)
Qual é o tratamento natural para olhos lacrimejantes?

  • É recomendado sempre procurar um oftalmologista para a correta avaliação do seu caso, mas você também pode fazer mudanças no estilo de vida para evitar que os olhos sequem e produzam muitas lágrimas:
  • Tente usar óculos em vez das lentes de contato por um tempo. (Usar lentes de contatos faz você piscar menos frequentemente, o que pode secar seus olhos.)
  • Usar óculos de segurança com proteções laterais ou óculos de sol para proteger os olhos de alérgenos e detritos.
  • Remova mais completamente a maquiagem dos olhos antes de dormir à noite. Isso pode significar que você terá que variar sua rotina noturna.
Qual é o melhor tratamento para os olhos lacrimejantes?

Um anti-histamínico é o melhor remédio para olhos lacrimejantes relacionados à alergia. Colírios antibióticos ajudarão a clarear a conjuntivite e aliviar os sintomas tais como olhos lacrimejantes.

Se seus olhos estão lacrimejantes devido a uma doença ocular subjacente, um oftalmologista vai receitar colírios medicamentosos ou outro tratamento.

Para alívio da síndrome do olho seco, um especialista pode receitar colírio medicamentoso ou esteroides.

Para os olhos lacrimejantes relacionados a glaucoma, a Fundação de Pesquisa de Glaucoma diz que um oftalmologista provavelmente irá receitar um tipo específico de colírio para tratar o seu caso.

Quando consultar um oftalmologista sobre olhos lacrimejantes

Se você tomou remédio contra a alergia, mudou suas lentes de contato, inspecionou seus olhos para a presença de ciscos (e removeu), usou colírio e fez uma pausa no uso das telas digitais, e seus olhos ainda estão lacrimejando excessivamente, então é hora de consultar um oftalmologista.

Seus olhos lacrimejantes poderiam ser uma indicação de que você tem uma doença mais séria, como conjuntivite, síndrome do olho seco ou degeneração macular úmida.

Se você está percebendo sintomas, além de olhos lacrimejantes e você suspeita que possa ter uma doença ocular, entre em contato com um oftalmologista imediatamente.


O ceratocone é genética?

O ceratocone é genética?





Muito pouco se conhece sobre o que causa o enfraquecimento e afinamento da córnea que é característico do ceratocone.


Parece que o ceratocone se origina, parcialmente, hereditariamente (genética), mas certos fatores ambientais e comportamentais também desempenham uma função. Eles são chamados fatores epigenéticos.

Em outras palavras, uma pessoa pode ter fatores genéticos que a coloca em maior risco de ter ceratocone, mas a doença pode não ocorrer a não ser que outros fatores epigenéticos estejam envolvidos.

Os principais fatores epigenéticos associados com o ceratocone são esfregar os olhos e trauma por lente de contato.

Além disso, em vez de ser causada por uma única mutação genética, os pesquisadores acreditam que o ceratocone é uma doença complexa que envolve a interação de vários fatores genéticos e epigenéticos.

Notas e Referências:
Epigenetic mechanisms might help explain environmental contributions to the pathogenesis of keratoconus. Eye & Contact Lens. Novembro de 2014.



Astigmatismo: tudo o que você precisa saber

Astigmatismo: tudo o que você precisa saber



Astigmatismo é um tipo de grau/erro refrativo, num determinado eixo causado por uma alteração na curvatura da córnea, é uma condição oftalmológica bastante comum em que a imagem na retina surge distorcida. Ou seja, para as pessoas com este problema, todos os objetos, tanto próximos como distantes, ficam distorcidos. As imagens ficam embaçadas porque alguns dos raios de luz são focalizados e outros não. É considerado leve e facilmente tratável na maioria das vezes.

Além disso, pode ocorrer em qualquer pessoa e geralmente está associado com outros problemas de refração, como miopia ou hipermetropia. Ele também pode aumentar ao longo do tempo. Uma pessoa pode nascer com essa condição ou desenvolvê-la ao longo da vida.


Diferença entre Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo:





“Na miopia, o comprimento axial do olho míope, ou seja, o comprimento da córnea até a retina, é maior que um olho dito normal, que é em torno de 23 milímetros. Ou seja, no olho míope, a imagem se forma antes da retina.

Já no olho hipermetrope é o contrário. É um olho menor que o normal e a imagem vai se formar atrás da retina.

No astigmatismo, temos que imaginar esse olho, que deveria ser uma esfera perfeita, mas não é. O olho que tem zero astigmatismo, o olho dito perfeito, seria como se fosse uma bola de voleibol ou de basquetebol, totalmente redondo, onde a parte anterior da córnea tem a mesma curvatura em todos os eixos. No olho astigmata, imagine uma bola de futebol americano, um olho achatado, onde a córnea tem uma curvatura diferente entre um eixo e outro. A imagem vai passar pela córnea com uma distorção de imagem e vai chegar com essa imagem distorcida na retina.”.

O astigmatismo pode facilmente ser diagnosticado com um exame de visão.

Astigmatismo em bebês e crianças

É imprescindível fazer o teste do olhinho logo após o nascimento do bebê e levar a criança ao oftalmologista no primeiro ano de vida. Independente se a criança apresentou ou não algum sintoma/queixa, pois a maioria das crianças não sabe explicar se enxerga bem ou não, uma vez que para elas sua visão é “normal”. Além disso, neste período, muitas doenças podem ser diagnosticadas e tratadas, sendo algumas com medidas simples. Por isso é de extrema importância o diagnóstico e o tratamento precoce.

Sintomas:
Visão embaçada/distorcida/dupla;
Dificuldade para enxergar de perto;
Dificuldade para enxergar de longe;
Dores de cabeça;
Cansaço ocular;
Dores nos olhos;
Sensibilidade à luz (fotofobia);
Confundir letras ou números parecidos. Exemplo: trocar M por N ou H; número 8 por 0 ou 6;
Piora da acuidade visual a noite (miopia também causa piora da acuidade visual noturna).

Se acaso você apresentar qualquer um desses sintomas, a recomendação é que você procure o médico oftalmologista para que ele possa dar o diagnóstico completo. Ou seja, quanto mais cedo você procurar um especialista, maiores são as chances de evitar que problemas mais graves se desenvolvam em sua visão.

Testes de Astigmatismo

Apenas o exame de visão com o oftalmologista pode garantir se você tem ou não astigmatismo, mas existem alguns testes na internet que pode te ajudar a detectar se você tem esse problema de visão. Lembrando que é apenas um autoexame.

“Esses testes são muito comuns na internet e que podem ser realizados em casa. São três figuras, que, de preferência, devem ser vistas em telas de computador de mesa (evitar celular ou laptop – telas pequenas). Sentar, a mais ou menos, 1 metro de distância da tela do computador; se você usar óculos, deve retirá-los; ocluir um dos olhos e depois o outro olho.
O teste consiste em:

Figura 1:
Percebeu se existe alguma diferença de tonalidade entre as linhas?

Figura: 2
Percebeu se existe diferença entre as linhas verticais e horizontais?

Figura 3:
Percebeu se existe alguma diferença de claridade entre essas linhas?


Se você respondeu de maneira afirmativa em duas dessas três perguntas, provavelmente você tenha algum grau de astigmatismo. Lembrando que esse teste não substitui o oftalmologista. Você deve procurar um especialista e agendar uma consulta para definir melhor o grau. Esse teste serve apenas para você ter um diagnóstico primário se tem ou não algum grau de astigmatismo.”.


Tratamento

O tratamento para astigmatismo tem como objetivo melhorar a visão do paciente. São fáceis de tratar e existem opções de correção como o uso de óculos, lentes de contato e cirurgia para correção do grau.

O astigmatismo é um problema ocular facilmente diagnosticado em uma consulta, mas que se não tratada adequadamente pode gerar prejuízos visuais para a pessoa. Portanto é muito importante passar por uma consulta oftalmológica anual. Além disso, ter um cuidado maior com as crianças, pois muitas vezes elas não sabem expressar suas queixas visuais.
Hipermetropia

Hipermetropia



A hipermetropia, ou dificuldade de enxergar de perto, é uma doença caracterizada pela visão desfocada em imagens próximas. Pode ser considerada como o oposto da miopia, que é a dificuldade de enxergar de longe.

A hereditariedade é um dos principais fatores que fazem os olhos serem menores que o normal ou possuírem uma curvatura da córnea mais plana. Isso faz com que a luz não focalize corretamente, formando-se ligeiramente atrás da retina.

Sintomas

É comum muitos hipermetropes não apresentarem queixas, mas os principais sintomas são a dificuldade de enxergar de perto, episódios de cansaço visual e dores de cabeça.

Tratamento

O tratamento para a hipermetropia pode ser indicado através do uso de lentes convergentes ou convexas, que têm a função de direcionar a luz para a retina, onde a imagem deve se formar. Além disso, os principais procedimentos para a correção do problema é a cirurgia refrativa, realizada com Excimer Laser ou Lasik.